quarta-feira, 1 de junho de 2011

Raul de Campos: Doação do Espólio à Biblioteca Nacional de Portugal. «Foi 1º violino do Teatro de São Carlos e regente da Orquestra Típica Portuguesa. Também teve uma extensa actividade, como violonista, em hotéis, cinemas, cafés e casinos. Compôs operetas, canções de Coimbra, fados, peças para coro, autos, música para crianças, etc., sempre inspirado pela música popular portuguesa»


Cortesia da bnp

Doação do Espólio de Raul de Campos à BNP.
Hoje, dia 1 de Junho de 2011, pelas 15h00, terá lugar a assinatura do Termo de Doação do Espólio do compositor Raul de Campos. Em representação das partes assina Ana Maria de Campos Mourão, na qualidade de doadora, e o Director-Geral da BNP, Jorge Couto.

Cortesia da bnp

Violinista, maestro, compositor e professor, Raul de Campos (1883-1947) nasceu em Lisboa. Terminou o curso superior de violino no Conservatório Nacional aos 16 anos, tendo sido aluno de Vítor Hussla, Alagarim, Alexandre de Bettencourt, Júlio Neuparth, Vechi e Freitas Gazul.
Foi 1º violino do Teatro de São Carlos e regente da Orquestra Típica Portuguesa. Também teve uma extensa actividade, como violonista, em hotéis, cinemas, cafés e casinos.
Compôs operetas, canções de Coimbra, fados, peças para coro, autos, música para crianças, etc., sempre inspirado pela música popular portuguesa.
Foi co-fundador e director da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais e do Sindicato Nacional dos Músicos. Organizou as tunas e orfeões do Colégio Militar e da Escola Académica, entre outras. Colaborou com os jornais O Diabo e Canção do Sul.

Cortesia da bnp

O Espólio doado à BNP é composto por manuscritos (autógrafos e cópias), impressos musicais e ainda algum material de arquivo relacionado com a sua actividade profissional, juntando-se assim à lista de compositores portugueses, como Augusto Machado, Vianna da Motta, Armando José Fernandes, Luiz de Freitas Branco, Joly Braga Santos, Jorge Croner de Vasconcellos e Ruy Coelho, cujos espólios integram já a colecção de Música da BNP.
 
Cortesia da BN de Portugal/JDACT