domingo, 22 de novembro de 2020

Trigueirinha. Poema. «Trigueirinha acerta o passo no bater do coração atira-me uma cantiga de amor que diga coisas do fado»

Cortesia de wikipedia e jdact

Trigueirinha

«Trigueirinha de olhos verdes

Vê lá se perdes, teu ar trocista

Com tua graça travessa

Perde a cabeça, qualquer fadista

Se és cantadeira de brio

Vem cantar ao desafio, mas toma tino

Não dês um passo mal dado

Porque o teu xaile traçado

Já traçou o meu destino

Bate o fado Trigueirinha

Dá-me agora a tua mão

Trigueirinha acerta o passo

No bater do coração

Bate o fado Trigueirinha

Dá-me agora a tua mão

Trigueirinha acerta o passo

No bater do coração

Atira-me uma cantiga de amor

Que diga coisas do fado

Uma cigana que amava

Como eu gostava, de ser amado

Ao trinar desta guitarra

Se desfez aquela amarra

Que nos prendeu

Que triste fado afinal

Tu é que fizeste o mal

E quem o paga sou eu

Bate o fado trigueirinha

Dá-me agora a tua mão

Trigueirinha acerta o passo

No bater do coração

Bate o fado Trigueirinha

Dá-me agora a tua mão

Trigueirinha acerta o passo

No bater do coração

Bate o fado Trigueirinha

Dá-me agora a tua mão

Trigueirinha acerta o passo

No bater do coração

Bate o fado Trigueirinha

Dá-me agora a tua mão

Trigueirinha acerta o passo

No bater do coração

Bate o fado Trigueirinha

Dá-me agora a tua mão

Trigueirinha acerta o passo

No bater do coração»

Poema de Jorge Fernando

Cortesia de Wikipedia

JDACT, Jorge Fernando, Poesia,