quarta-feira, 19 de maio de 2010

António Barreto: Portugal, um Retrato Social. Parte I




Cortesia de wikipédia
António Miguel de Morais Barreto é um cientista social e escreve, regularmente, uma coluna de opinião semanal no jornal Público.
Publicou várias obras, nomeadamente sobre os temas da emigração, socialismo, reforma agrária, mudança e evolução da sociedade portuguesa, indicadores sociais, justiça, regionalização, Estado e Administração Pública, Estado Providência, comportamentos políticos e região do Douro.
Recentemente, António Barreto, foi autor da série de documentários para a RTP, Portugal, Um retrato social (realizada por Joana Pontes) (2006).

Com a devida vénia a António Barreto, publico alguns episódios sobre Portugal, Um retrato Social.

Gente diferente: Quem somos, quantos somos e onde vivemos?
Cortesia agal-gz
«Os portugueses são hoje muito diferentes do que eram há trinta anos. Vivem e trabalham de outro modo. Mas sentem pertencer ao mesmo país dos nossos avós. É o resultado da história e da memória que cria um património comum. Nascem em melhores condições, mas nascem menos. Vivem mais tempo. Têm famílias mais pequenas. Os idosos vivem cada vez mais sós. Esta série é um retrato da sociedade e dos portugueses na actualidade, resultado de um processo de transformações recentes e muito rápidas. Uma velha nação e um antigo Estado, na origem de uma população com forte sentido de identidade, conheceram, nas últimas décadas do século XX, um período de mudança muito intensa, sobretudo em consequência de factores externos, como a emigração, a integração europeia, a abertura económica e o turismo. A fundação da democracia teve também efeitos importantes. Estas transformações estão na origem de alterações de comportamentos e das estruturas sociais, visíveis nos diversos sectores e áreas da vida colectiva, na demografia, na saúde, na educação, no trabalho e nas relações entre as classes, as gerações e as regiões. A sociedade portuguesa é hoje aberta e plural» In Lusofonia, agal-gz
  
Cortesia António Barreto/RTP/Lusofonia/Joana Pontes/JDACT