sábado, 1 de outubro de 2011

FCG. Exposição. A Perspectiva das Coisas. A Natureza-morta na Europa: Segunda parte, 1840 – 1955. « A renovação do interesse pela natureza-morta por parte dos artistas da vanguarda francesa será documentada através das obras dos Realistas e também da nova linguagem do Impressionismo»

Cortesia da FCG

De 21 Out 2011 a 8 Jan 2012, das 10:00 às 18:00, Terça a Domingo.
Galeria de Exposições da Sede

«Dando continuidade à exposição apresentada em 2010 sobre o tema da natureza-morta na Europa, a segunda parte será dedicada à modernidade do século XIX e às alterações fundamentais ocorridas na primeira metade do século XX.

Frédéric Bazille (1841-1870), Flores, 1868, Óleo s/tela, 130 x 97 cm, Musée de Grenoble. Doação da Família Teulon em 1940, [MG 2911] Photo © Musée de Grenoble

A renovação do interesse pela natureza-morta por parte dos artistas da vanguarda francesa será documentada através das obras dos Realistas e também da nova linguagem do Impressionismo. Em exposição estará uma peça-chave deste contexto, a Natureza-Morta de Claude Monet, que faz parte das colecções do Museu Calouste Gulbenkian. A natureza-morta foi, no final do século XIX, tema que interessou de sobremaneira os pintores Pós-Impressionistas como Cézanne, Van Gogh e Gauguin, que estarão representados através de obras de referência.

A exposição demonstrará como a natureza-morta, enquanto género pictórico, se transformou em veículo de uma experimentação ainda mais radical com Picasso, Braque e Matisse. Poder-se-á entender como permitiu a alguns artistas um olhar reflexivo sobre a sociedade contemporânea, enquanto outros se envolveram nas novas realidades da experiência subjectiva, como é o caso de Magritte e Dalí. A fragmentação e reinvenção da própria categoria de natureza-morta serão exploradas através da amostragem de peças escultóricas ou de objectos de uso corrente transformados em obras de arte.

 

Claude Monet (1840-1926), Natureza-Morta, 1872, Óleo s/ tela, 53 x 73 cm, Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa [450] ©Fundação Calouste Gulbenkian. Foto: Catarina Gomes Ferreira

Eis a viagem que é proposta através dos vários tempos e geografias da natureza-morta na pintura ocidental, ilustrada com obras maiores dos autores que mais reflectiram sobre este género. A natureza-morta foi sem dúvida pretexto para as indagações dos pintores e é hoje motivo de fascínio para o público em geral. A exposição será comissariada por Neil Cox, Professor da Universidade de Essex, especialista em arte francesa do século XX, com tese de doutoramento sobre Picasso e uma vasta obra publicada». In Fundação Calouste Gulbenkian, Exposição.

Cortesia da FC Gulbenkian/JDACT