quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Lago Turkana: Um lago no «Grande Vale do Rift», na fronteira entre a Etiópia e o Quénia. É o maior lago alcalino do planeta. Um dos Grandes Lagos Africanos.

Cortesia de panoramio

O Lago Turkana (antigamente conhecido com o nome de Lago Rodolfo) é um lago no Grande Vale do Rift, na fronteira entre Etiópia e Quénia. É o maior lago alcalino do planeta. Um dos Grandes Lagos Africanos e tem aproximadamente o tamanho do Líbano.
O lago tem uma área de 6405 km², que o converte no maior lago permanente do mundo situado num meio desértico. É também o maior lago alcalino do mundo.

Cortesia de soizacampus 
O meio ambiente é quente e muito seco. As características geológicas da zona são predominantemente vulcânicas e o efeito de brisa produzida pelo lago pode chegar a ser muito forte, atendendo a que as águas do lago são uma fonte de calor (aquece por efeito da radiação solar) e arrefece bem mais lentamente que a superfície terrestre envolvente. Os rios, OmoTurkwelKerio desembocam no lago, que só perde água por evaporación. Apesar disto, o nível das águas desceu 10 m entre 1975 e 1993.
A zona tem-se mantido bem conservada graças ao seu isolamento, a viagem em automóvel desde Nairobi leva três dias, e recebe muito poucos visitantes estrangeiros. A população local pertence sobretudo às etnias Gabbra, Rendille e Turkana. Uma das principais localidades junto ao lago é O Molo.



Cortesia de magiedarte

A fauna do lago Turkana, às vezes chamado o Mar de Jade, destacam-se as percas do Nilo e peixes do género Tilapia. O lago teve no passado a maior população de cocodrilos do Nilo. A sua localização situada numa zona extremamente árida converte o lago Turkana  num ponto de passagem obrigatório para numerosas aves migratorias. No meio do lago habitam leões e girafas, junto a outras espécies de mamíferos. Já não há elefantes nem rinocerontes, ainda que parece que os teve no passado, segundo documentos e crónicas antigas. A zona do lago Turkana compreende 3 áreas designadas como parques nacionais no Quénia. Estes parques fazem parte da lista do Património da Humanidade da Unesco desde 1997.

Cortesia de wikipédia

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Cortesia de wikipédia/JDACT