Cortesia de euakrbwordpress
«Aceitar a própria participação nas situações vividas e as suas consequências, sem culpabilizar e conseguir analisar unicamente o próprio comportamento dá a possibilidade de obter outros resultados, por meio de uma simples inversão da própria maneira de pensar.
Não se consegue mudar os outros. É a mudança da própria atitude mental em relação a eles que cria uma melhor comunicação, um trabalho de equipa eficaz, um ambiente familiar saudável.
Se depois de praticar esta nova maneira de ver e de ser durante o tempo certo, que pode variar entre um a três ou quatro anos nos casos mais complexos e emocionais, não acontecer melhoria gradual na comunicação e consideração, ou reconhecimento como preferir, então será preciso aceitar a mudança de rumo.
Cortesia depsicologia10
Em vez de desistir de aprender a ser, de ter consciência do que somos realmente e vivê-lo, construirmos o refúgio na doença, a solução da fuga para sempre, torna-se urgente. Se a escolha é a de querer viver e melhorar a qualidade da vida, teremos de aceitar que existem sempre soluções saudáveis que se encontram em nós e que só dependem de nós.
Talvez seja de encarar a mudança, que recomendo progressiva e suave.
Existem pessoas e lugares mais acolhedores à nossa espera onde serão apreciados os nossos valores, os nossos conhecimentos e valorizadas as nossas capacidades e personalidade.
Aprender a aceitar como mensagens informativas a situação que se vive permite-nos entender progressivamente a criatividade que existe em cada um, saber geri-la de forma a obter uma melhoria de qualidade de vida e, em particular, ultrapassar as susceptibilidades que magoam e as dúvidas que trazem insegurança.
Cortesia de ventosdepaz
São estes conflitos que proporcionam autênticas provas avaliadoras, remoinhos interiores, que preparam e instalam os sintomas graves. Para saber interpretá-los de forma apropriada, para conseguir entrar em contacto com as aspirações próprias e profundas, reconhecendo a importância das necessidades básicas, é preciso aplicar-se com discernimento e coerência na aprendizagem da escuta do diálogo interior entre a consciência e o mental, reparar no tipo de pensamentos que são cultivados e alimentados, no vocabulário empregue, e passar a transformá-lo de imediato.
Embora haja, a nível do mental, uma parte subconsciente com tendência negativa, cada uma das vozes interiores pode utilizar frases inibitórias de acção. Para reconhecer qual é a voz da intuição deverá considerar-se que se trata sempre da primeira a falar.
A segunda voz, essa voz que em geral entra em oposição com a primeira, é a do mental». In Christiane Águas, 2003, Aprender s Ser, Fevereiro 2004, Editora Oficina do Livro.
Cortesia de Oficina do Livro/JDACT