sábado, 14 de maio de 2011

Christiane Águias. Aprender a Ser: «A humanidade está em grande mudança e estou a acompanhá-la ao ritmo que a minha consciência me indicar. Lembro-me de que sou responsável e isso traz-me segurança e prazer»

Cortesia de bossanet

Cortesia de semacaso

«É verdade que cada um tem o direito de impedir a sua transformação, se esta não for desejada. A necessidade de se sentir em segurança, a noção de não ser possível melhor a a situação, o respeito pelos hábitos, tudo isto pode anular o desejo da aceitação em ser pioneiro, e, como consequência, anular também o gosto pela aventura e pela necessidade de mudança de mentalidade.
Situações destas podem ter-lhe acontecido até agora. No entanto, com a entrada no terceiro milénio, mais cedo ou mais tarde, cada um de nós irá alinhar-se na vibração que corresponde à evolução colectiva, à influência do movimento universal. A necessidade de evolução natural e a utilização de um maior número de funções do cérebro fazem parte de um processo universal irreversível. O ritmo acelerado que é pedido actualmente faz com que, quando se leva muito tempo, seia o mesmo que recuar. Hesitar demasiado reprime o impulso da motivação e abranda a força da criatividade.
A humanidade está em grande mudança e estou a acompanhá-la ao ritmo que a minha consciência me indicar.

Cortesia de mundosebrae
 
Cortesia de leslieholandamultiply
 
Cada indivíduo, sem excepção, tem em si a capacidade de criar uma vida equilibrada e satisfatória. Cada um é livre de a utilizar para construir ou destruir. O critério de escolha é sempre da responsabilidade de cada um de nós. Esta criatividade é natural no ser humano. Ela é utilizada tanto para obter condições benéficas, tais como viver em abundância, prosperidade, comunicação aberta, bem-estar, como de forma inversa, para cair na teimosia e na discussão, na tristeza e sensação de vazio, de falta ou mal-estar.
É como se existissem duas linhas paralelas, duas vias, e, dependendo da escolha, avançamos por uma ou por outra.
Em geral, salta-se de um lado para o outro, com maior ou menor destreza, com mais ou menos depressões, com maior ou menor reconhecimento da própria responsabilidade. À mediãa que se tem consciência da nossa a força interior, já não f az sentido continuar a saltitar, ou seja, pensar, falar e ver a vida de forma negativa e retomar o processo de destruição.
Lembro-me de que sou responsável e isso traz-me segurança e prazer». In Christianne Águas, Aprender a Ser, Oficina do Livro, 2004, ISBN 972-8579-75-6.

Cortesia de Oficina do Livro/JDACT