terça-feira, 2 de julho de 2013

BNP. Seminário. O Apocalipse em Portugal na Idade Média. «Mas, por quê? Qual é o conteúdo do texto apocalíptico que o torna digno de ser usado para explicar o contexto em que nos encontramos?»

cortesia da bnp

Seminário. No pf dia 4 de Julho. Pelas 18h00. Auditório da BNP

«Quinto encontro do ciclo de seminários Um mês, um códice iluminado, iniciativa do Instituto de Estudos Medievais (IEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL) em parceria com a Biblioteca Nacional de Portugal. Vivemos tempos apocalípticos é uma frase que nos últimos anos ouvimos continuamente nos meios de comunicação e em conversas na rua. Na actual atmosfera tensa de crise económica, política e social, o Apocalipse tem-se tornado um texto recorrente em encontrar paralelos para descrever a situação extrema em que a sociedade se encontra hoje. Mas, por quê? Qual é o conteúdo do texto apocalíptico que o torna digno de ser usado para explicar o contexto em que nos encontramos?
Esta sessão tem como objectivo fornecer algumas respostas para essa pergunta, analisando o Apocalipse a partir do momento que foi escrito no século II e o seu uso generalizado num determinado período da história, a Idade Média ocidental, no qual este texto e os comentários exegéticos que dele foram feitos, tornaram-se numa das principais obras do espírito medieval. Especificamente vai ser analisado o desenvolvimento que o Apocalipse teve em Portugal, onde foi escrito o Comentário de Apringio de Beja no século VI e várias cópias do Comentário de Beato de Liébana, do século VIII. As cópias deste comentário hoje conservadas na Biblioteca Nacional de Portugal e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Ordem de Cister, Mosteiro de Santa Maria de Lorvão, serão analisadas para explicar o sentido que o texto apocalíptico teve na sociedade medieval portuguesa. A apresentação estará a cargo de Alicia Miguélez Cavero». In Biblioteca Nacional de Portugal.

Cortesia da BN de Portugal/JDACT