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Horizonte
«Ali
se eleva o meu canto
e às
distâncias que grito
este
delírio, este espanto
que
em tantos dias eu sinto.
Pertenço
aos montes longínquos
é
dali que eu quero ser
se
não for por amar tanto
de
que me serve viver?
Aqui
me entrego
entre
a Terra e o Céu
cumpro
cantando
um
destino que é meu.
entre o Céu e a Terra
guardo cantando
um sonho, uma quimera.
Num
oceano profundo
abandono
as minhas mágoas
ando
tão longe do mundo
vou
levada pelas águas.
É
este afinal o encanto
que
determina o meu ser
se
não for por amar tanto
de
que me serve viver?»
Poema de Teresa Salgueiro, in ‘O Horizonte’
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