«Uns foram cantando e dançando ao som quase enlouquecido do seu violino.
Outros foram gravando a sua música. O seu sobrinho-neto, Vicente Neves-Tchenta,
registou-lhe a palavra, quando lhe disse: Vivi em pleno a minha paixão pela música.
Nasci numa ribeirinha pequena, em Santo Antão, que tinha sempre água, por isso
nunca me faltou comida na mesa. Fiz amigos em toda a parte e nunca me dei mal
com ninguém, tenho uma família que me ama e que eu adoro e, afinal, é isso que
conta. Por isso, quando tiver que partir, vou feliz. Aliás, feliz
viveu, numa alegria contagiante de quem aproveita os dias e as noites
sofregamente. A cultura cabo-verdiana fica mais pobre sem o seu rabequista
decano». In Expresso.
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