«[…] O que seria da nossa escrita sem este oriente
que nos deu uma nova alma, feita de tédio
e melancolia, deixando refém essa outra alma
com que nascemos portugueses e do mundo,
amantes inebriados pela tentação do longe?
Estamos lado a lado nos retratos, almas penadas
por longínquas servidões, respondendo
quando nos chamam pelos nomes gentios
que nos foram dados para venerarmos os deuses».
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