«A
ciência das canções
o saber
alegre
a
vitória dos olhos sobre o rosto
o calmo
suporte dum entusiasmo perpétuo
a
tua nova medida que te pesa no futuro
o
pequenino grão de fogo sob a cinza de vários anos
sustentando
esta aurora ainda por nascer
dedos
que desenhados fazem o gesto
da
fluida pressão fraternal.
Brusco
passado liso no lago dum momento
Que
se renova incessante
ó
brilhante segredo exterior
que
ninho mais claro que o meu corpo em repouso
liberto
de todas as esperas desesperadas
passado
futuro
o mesmo
círculo calmo
que
o rubro núcleo do desejo liberto
irradia».
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