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Poema
«Poema é noite cheia de amargura.
Poema é a luz que brilha lá no céu.
Poema é ter saudade de alguém,
Que a gente quer e que não vem.
Poema é um cantar de um passarinho,
Que vive ao léu, perdeu seu ninho,
É a esperança de um encontrar.
Poema é a solidão da madrugada,
Um ébrio triste na calçada,
Querendo a lua namorar».
Poema é a luz que brilha lá no céu.
Poema é ter saudade de alguém,
Que a gente quer e que não vem.
Poema é um cantar de um passarinho,
Que vive ao léu, perdeu seu ninho,
É a esperança de um encontrar.
Poema é a solidão da madrugada,
Um ébrio triste na calçada,
Querendo a lua namorar».
Fascinação
«Os sonhos
mais lindos sonhei
De quimeras mil, um castelo ergui
E no teu olhar, tonto de emoção,
Com sofreguidão, mil venturas previ
De quimeras mil, um castelo ergui
E no teu olhar, tonto de emoção,
Com sofreguidão, mil venturas previ
O teu corpo
é luz, sedução
Poema divino cheio de esplendor
Teu sorriso quente, inebria, entontece
És fascinação, amor»
Poema divino cheio de esplendor
Teu sorriso quente, inebria, entontece
És fascinação, amor»
As aparências enganam
«Aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada p’ra se fazer, senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam p’ra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor».
«Aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada p’ra se fazer, senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam p’ra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor».
Poemas de Canções de Elis Regina, in Wikipedia
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