sexta-feira, 3 de maio de 2013

Hoje Sol pela manhã/tarde. Morreu como qualquer de nós. Ficou tão triste a gente destes sítios. «Nunca foi tão depressa noite neste bairro. Há dois anos que os teus gestos andam ausentes da nossa freguesia. Tu que eras destes campos onde de novo a seara amadurece donde és hoje? Que nome novo tens? Haverá mais singular fim-de-semana do que uma sexta e/ou sábado assim que nunca mais tem fim?»

Cortesia de wikipedia


Pois não era mais humano
Morrer por um bocadinho
De vez em quando
E recomeçar depois
Achando tudo mais novo?

Ah! Se eu podesse suicidar-me por seis meses
Morre em cima dum divã
Com a cabeça sobre uma almofada
Confiante e sereno por saber
Que tu velavas, meu amor do norte.

Quando viessem perguntar por mim
Havias de dizer com teu sorriso
Onde arde um coração em melodia
Matou-se esta manhã
Agora não o vou ressuscitar
Por uma bagatela



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