«Pássaro breve
rompendo a chuva caída
na minha melancolia.
rompendo a chuva caída
na minha melancolia.
Ave voando
na chuva que vai caindo
em mim sem cair no dia.
na chuva que vai caindo
em mim sem cair no dia.
Pássaro leve
cantando o sol que amanhece
Na noite que me entristece».
cantando o sol que amanhece
Na noite que me entristece».
«Hoje quero com a violência da dádiva interdita.
Sem lírios e sem lagos
e sem gesto vago
desprendido da mão que um sonho agita.
Existe a seiva. Existe o instinto. E existe eu
suspensa de mundos cintilantes pelas veias
metade fêmea metade mar como as sereias».
Sem lírios e sem lagos
e sem gesto vago
desprendido da mão que um sonho agita.
Existe a seiva. Existe o instinto. E existe eu
suspensa de mundos cintilantes pelas veias
metade fêmea metade mar como as sereias».
«Baile de corpos intermédios
com luas mortas nos braços
sem desenlace e sem consequência.
com luas mortas nos braços
sem desenlace e sem consequência.
Dança da solidão de mim e de outros
comigo no centro ignorada.
Bailado das palavras
com suportes de morte imediata.
Rio sem águas e sem fundo
com margem numa boca emudecida.
Silvo de serpentes que rastejam
famintas para o vértice da vida
onde me aparto de cansaços inúteis».
comigo no centro ignorada.
Bailado das palavras
com suportes de morte imediata.
Rio sem águas e sem fundo
com margem numa boca emudecida.
Silvo de serpentes que rastejam
famintas para o vértice da vida
onde me aparto de cansaços inúteis».
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