terça-feira, 1 de julho de 2014

Violoncelo. Casa da Música. Guilhermina Suggia. «No concerto de Schumannanima com o fogo da sua personalidade o que de outro modo ficaria morto; com a esplêndida largueza de arco e a vivacidade do seu som dá alento e brilho…»


Guilhermina revolucionou o instrumento em técnica, posição e sonoridade
Cortesia de wikipedia

A vida de uma das maiores violoncelistas portuguesas de sempre
«Guilhermina Suggia (1888-1950) nasceu no Porto, de uma família que pertencia à classe média alta. O seu gosto pela música em geral e pelo violoncelo em particular, deve-se ao seu pai, Augusto Suggia, um conhecido médico, ser também violoncelista amador, acabando por ser o seu primeiro professor. Guilhermina fez a sua primeira aparição em público aos sete anos de idade e aos doze chegou a violoncelista principal na Orquestra da Cidade do Porto, tocando também regularmente no quarteto de cordas de Bernardo Moreira de Sá. Recebeu o apoio da família real portuguesa e aos treze anos de idade (1902) foi estudar com o famoso Julius Klengel no conservatório de Leipzig. Lá actuou como solista na Orquestra Gewandhaus sob a batuta de Artur Nikisch. Foi também em Leipzig que ela e Pablo Casals, que era amigo de Klengel, se conheceram. Viveu em Paris de 1906 até 1912, onde estudou com Casals, com quem mais tarde manteve uma tempestuosa relação sentimental. Quando o romance deles acabou por volta de 1912, Guilhermina foi para Londres, onde permaneceu durante vários anos actuando e ensinando. Ela tocava magistralmente e as suas actuações no Concerto Lalo foram especialmente bem aceites pelos críticos. Muitas vezes tocou também com Sir Adrian Bolt e com a Orquestra Sinfónica da BBC em Queens Hall. A partir de documentos inéditos, fotos, depoimentos de ex-alunos, tributos de conceituados músicos, este documentário retrata singularidades do seu carácter e a sua comprovada genialidade como violoncelista. Porto, Matosinhos, Maia, Espinho, Leça da Palmeira, Barcelona e Londres são os locais por onde Guilhermina Suggia deixou o seu luminoso rasto». In RTP1



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