Cortesia
de wikipedia e jdact
«Nasceu em Lisboa, filho
de uma mulher do povo e do infante Luís. Seu pai desejava que ele seguisse a
vida eclesiástica e a sua educação processou-se em sucessivos mosteiros e
colégios religiosos, tendo tido por mestres o grande humanista frei. Diogo Murça,
o padre Simão Rodrigues Azevedo, o teólogo Pedro Margalho a frei Bartolomeu dos
Mártires. Com a morte de seu pai decide romper com a carreira que lhe tinha
sido imposta. Já prior do Crato e com as ordens de diácono, recusa a ordenação
de presbítero e comporta-se como pessoa secular. Por esse motivo, seu tio o
cardeal Henrique manifesta-lhe um ódio declarado, o que o leva a exilar-se em
Castela, em várias ocasiões, durante a menoridade de Sebastião. Com a subida ao
trono deste monarca e gozando da sua estima, António desempenha o cargo de
governador de Tânger.
Obtém, então, dispensa do papel das ordens de diácono. Toma parte na
batalha de Alcácer-Quibir e é feito prisioneiro. Resgatado, regressa a Lisboa
para chefiar um dos partidos nacionais que se opunham à candidatura de Filipe
II ao trono português. O prior do Crato baseava a sua candidatura na situação de
filho legitimado do infante Luís, segundo filho do rei Manuel I, uma vez que
não havia descendentes directos de João III. Era necessário, todavia, provar o
matrimónio secreto dos seus pais. Organiza-se um processo a António, obtém uma
sentença favorável, mas a actuação pessoal do cardeal-rei, que contesta aquela
decisão, culmina numa nova sentença desfavorável.
Com a morte do cardeal, as tropas filipinas entram em Portugal. Os
partidários do prior do Crato aclamam-no rei em Santarém; Lisboa e Setúbal
recebem-no vibrantemente e, em breve, quase todos os burgos do reino alinham a
seu lado. Mas, não dispondo de exército organizado, nem de recursos, é
derrotado na batalha de Alcântara pelo exército castelhano. Consegue fugir com
dificuldade para o estrangeiro onde, nas cortes de França a de Inglaterra,
procura obter auxílio para lutar contra Filipe II.
Nasceu em Lisboa, filho de uma mulher do povo e do infante D. Luís.
Seu pai desejava que ele seguisse a vida eclesiástica e a sua educação
processou-se em sucessivos mosteiros e colégios religiosos, tendo tido por
mestres o grande humanista Fr. Diogo de Murça, o padre Simão Rodrigues de
Azevedo, o teólogo Pedro MargaIho a D. Frei Bartolomeu dos Mártires.
Com a morte de seu pai decide romper com a carreira que lhe tinha sido
imposta. Já prior do Crato e com as ordens de diácono, recusa a ordenação de
presbítero e comporta-se como pessoa secular. Por esse motivo, seu tio o
cardeal D. Henrique manifesta-lhe um ódio declarado, o que o leva a exilar-se
em Castela, em várias ocasiões, durante a menoridade de D. Sebastião. Com a
subida ao trono deste monarca e gozando da sua estima, D. António desempenha o
cargo de governador de Tânger.
Obtém, então, dispensa do papel das ordens de diácono. Toma parte na
batalha de Alcácer-Quibir e é feito prisioneiro. Resgatado, regressa a Lisboa
para chefiar um dos partidos nacionais que se opunham à candidatura de Filipe
II ao trono português. O prior do Crato baseava a sua candidatura na situação
de filho legitimado do infante D. Luís, segundo filho de D. Manuel, uma vez que
não havia descendentes directos de D. João III. Era necessário, todavia, provar
o matrimónio secreto de seus pais. Organiza-se um processo a D. António obtém
uma sentença favorável, mas a actuação pessoal do cardeal-rei, que contesta
aquela decisão, culmina numa nova sentença desfavorável. Com a morte do
cardeal, as tropas filipinas entram em Portugal. Os partidários do prior do
Crato aclamam-no rei em Santarém; Lisboa e Setúbal recebem-no vibrantemente e,
em breve, quase todos os burgos do reino alinham a seu lado. Mas, não dispondo
de exército organizado, nem de recursos, é derrotado na batalha de Alcântara
pelo exército castelhano. Consegue fugir com dificuldade para o estrangeiro
onde, nas cortes de França a de Inglaterra, procura obter auxílio para lutar
contra Filipe II.
Duas esquadras francesas enviadas à Ilha Terceira são derrotadas
sucessivamente pelos castelhanos. A Terceira perde-se, como último bastião de
António. Vivendo miseravelmente em França, a expensas de Catarina Médicis
resolve passar à corte de Isabel I pedindo novo auxilio. Os ingleses como
represália contra o ataque da Invencível Armada, resolvem enviar a Portugal uma
esquadra, comandada por Drake. António I desembarca em Peniche mas sofre novo
desaire. Regressa a França e, depois de ter conseguido um novo auxílio de
Henrique IV, morre em Paris de uma crise de uremia, sem realizar o projecto por
que tanto lutou». In Manuel Amaral, Portal da História, Arqnet, Portugal,
2000-2015, Wikipédia.
Cortesia
de PdaHistória/JDACT