Cortesia
de wikipedia e jdact
«(…) Devemos começar observando as nossas origens. A origem da
vida sempre foi uma parte fundamental da religião. A era do esclarecimento, de
Darwin e seus contemporâneos, alterou de forma drástica o ponto de vista
religioso do mundo. Se olharmos para a verdade por trás da origem da
humanidade, veremos que Darwin apenas descobriu o que já se sabia: que essa era
de esclarecimento fora planeada e que deveria acontecer para que as mudanças
exigidas ocorressem. Veremos como o homem antigo e suas crenças religiosas eram
um perfeito paralelo de nossas crenças científicas actuais; a diferença está
apenas nos termos usados. Observe o padrão que segue, que foi simplificado, mas
é comum à maioria das religiões do mundo:
1. Apenas o Deus
existe. Ele é supremo e está só;
2. Os céus e a terra
não têm forma. Tudo é escuridão e/ou está coberto pelas águas primevas;
3. Então, surge a
luz;
4. O céu e a terra são
separados;
5. A terra é separada
das águas. O dia e a noite são criados com o novo sol;
6. A terra dá à luz a
vegetação e, por fim, as criaturas;
7. Os pássaros e os
animais são criados;
8. Surge o homem.
Como perceberá, esse
padrão é compartilhado também pelas teorias actuais a respeito da origem das
espécies, sem a aceitação da existência de Deus. Está em completa harmonia com
a teoria do big bang e,
ainda assim, parece ter surgido há milhares de anos. Esses padrões podiam ser
notados, em especial, no Egipto Antigo, um dos misteriosos precursores das
religiões e crenças do mundo. No passado, a religião era responsável por nos
esclarecer sobre as nossas origens. Agora os cientistas nos dizem para procurar
factos a respeito das nossas origens em vez de filosofar sobre elas, enquanto
eles, ao mesmo tempo,
criam novas teorias que são, por vezes, preconceituosas e que não levam em
conta todo o nosso conhecimento.
Factos novos vêm à luz todos os
dias. Novas ideias com relação a equações matemáticas das leis da física estão
provando que algumas teorias são realidade. Precisamos entender esses factos e
teorias e não podemos ter medo de modificar o nosso ponto de vista pessoal
quando tais factos novos emergem. Nossas verdades pessoais precisam mudar ou
corremos o risco de nos tornarmos fanáticos religiosos inertes e obsoletos. É
lamentável que o fervor religioso em todas as disciplinas (inclusive a ciência)
possa nos impedir de ver essas maravilhosas descobertas, de seguir adiante e
mesmo de evoluir. Tantos factos estão ocultos para nós por gerações de
preconceito e intolerância que alguns deles serão surpreendentes. Ninguém permanecerá
ileso às evidências apresentadas aqui. Qualquer pessoa, que leia, terá o seu próprio
sistema de crenças ou os seus preconceitos pessoais desafiados e não estará
disposta a aceitar tudo como realidade.
Muitas
das evidências, podem ser consideradas de várias maneiras; cada ponto de vista
alternativo, quando nos era conhecido, foi abordado. Quando outros pontos de
vista se fizeram necessários, foram buscados em fontes originais. Eu incluo
nisso todas as facções religiosas, sejam elas classificadas como cultos ou
seitas, facções ocultas ou reconhecidas. Na nossa busca pela verdade,
examinaremos tudo o que poderia caber num livro. Começaremos com Adão e Eva e
seguiremos até à ciência moderna. Prosseguiremos, então, analisando como os nossos
sistemas de crença começaram e onde se originaram algumas das explicações mais paranormais».
In
Philip Gardiner, Sociedades Secretas, colecção Millenium, Publicações Europa
América, 2008, ISBN 978-972-105-876-7.
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