Roubam-me Deus
outros o diabo
- quem cantarei?
Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
- quem cantarei?
Sempre há quem roube
quem eu deseje
e de mim mesmo
- todos me roubam
Quem cantarei?
Quem cantarei?
Roubam-me a voz
quando me calo
ou o silêncio
mesmo se falo
- aqui d'El Rei.
Epígrafe para a Arte de Furtar
Poema de Jorge de Sena
outros o diabo
- quem cantarei?
Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
- quem cantarei?
Sempre há quem roube
quem eu deseje
e de mim mesmo
- todos me roubam
Quem cantarei?
Quem cantarei?
Roubam-me a voz
quando me calo
ou o silêncio
mesmo se falo
- aqui d'El Rei.
Epígrafe para a Arte de Furtar
Poema de Jorge de Sena
Quanto à composição literária, a ‘Arte de Furtar’ é bem uma obra barroca. Em vez de dispor os assuntos segundo uma ordem lógica, de acordo com o desenvolvimento do interesse intrínseco, arruma-os em obediência a um critério formal conceptista». In Wikipédia.
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