«O Castelo de Salvaterra do Extremo, na Beira Baixa,
localiza-se na povoação e freguesia com o mesmo nome, concelho de Idanha-a-Nova,
distrito de Castelo Branco, e na margem
direita do rio Erges.
Fortaleza raiana, foi absorvida pela ‘malha’ urbana da povoação, subsistindo
apenas vestígios na actualidade.
Na margem oposta do rio Erges,
podem ser observadas as ruínas do castelo de Peñafiel, em Zarza la
Mayor, em território espanhol.
A primitiva ocupação humana remonta
à pré-história, acreditando-se que foi
fortificado pelos romanos, posteriormente
sucedidos pelos Visigodos e Muçulmanos, ligados à
exploração de recursos minerais (chumbo, estanho e ouro).
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Na época da Reconquista
cristã
da Península Ibérica, Afonso Henriques (1112-1185) teria
determinado a edificação do castelo. Sob o reinado de Sancho II (1223-1248), a povoação recebeu Carta de
Foral (1229).
Sob o reinado de Manuel I (1495-1521), a povoação e castelo
encontram-se figurados por Duarte de
Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509).
A povoação perdeu importância na medida
em que as fronteiras se pacificaram no decorrer da primeira metade do século XIX.
Foi sede de concelho até 1855, a partir de
quando foi anexada ao concelho de Idanha-a-Nova. Pouco resta do castelo
medieval, totalmente descaracterizado, a não ser alguns troços de muralha,
actualmente inscritos em habitações de particulares». In Wikipédia.
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