sexta-feira, 18 de março de 2011

Jacques de Molay: «Em 18 de Março de 1314, ele foi levado à Corte Especial e desmentiu as confissões forjadas. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão, era a morte. Jacques de Molay e Guy D'Auvergne, por ordem de Filipe, foram condenados à fogueira e queimados naquele mesmo dia. Por maiores que fossem os seu erros e ambição pessoal, não merecia morte tão brutal»

(1244-1314)
Vitrey, França
Cortesia de fasulyeden

Jacques de Molay nasceu no Condado da Borgonha e pertencia a uma família da pequena nobreza franca.
Aos seus 21 anos de idade, Jacques DeMolay entrou para a Ordem dos Cavaleiros Templários. Uma organização sancionada pela Igreja Católica Romana de 1128, para proteger e guardar as estradas entre Jerusalém e Acre, um importante porto da cidade no Mar Mediterrâneo. A Ordem dos Cavaleiros Templários participou das Cruzadas, e conquistou um nome de valor e heroísmo.

Em 1298, Jacques de Molay foi nomeado Grão Mestre dos Cavaleiros Templários. Assumiu o cargo após a morte de seu antecessor Teobaldo Gaudini. Nestas funções passou por uma difícil posição pois as cruzadas não atingiam os objectivos desejados. O anticristianismo sarraceno derrotou as Cruzadas em batalhas capturando algumas cidades e portos vitais dos Cavaleiros Templários e dos Hospitalários (outra ordem de cavalaria). Os Templários refugiaram-se na Ilha de Chipre, esperando reorganizar e readquirir novas forças.

Cortesia de enacademicru 
Sem obter o sucesso  e a ambição pessoal desejada, que era a junção das duas ordens e ser um líder quase absoluto para a época, melhor, um rei sem coroa mas com  forte poder económico. Por outro lado, rei da França «armava» um plano para aniquilar com a Ordem.
Usando um súbdito, de nome Esquin de Floyran, estabeleceu uma missão afim de denegrir a imagem dos templários e do seu Grão Mestre.

No ano de 1307 deu-se início à perseguição aos Cavaleiros Templários. Apesar de possuir um exército com cerca de 15 mil homens, Jacques de Molay foi a França para o funeral de uma princesa da casa real levando consigo poucos homens como guarda pessoal. Na madrugada de 13 de Outubro Jacques de Molay e os seus amigos, foram capturados e «lançados» nas masmorras por ordem do chefe real Guilherme de Nogaret.
Quero esclarecer, que este 13 de Outubro de 1307 correspondia a uma sexta-feira, razão porque nos dia de hoje se refere que «sexta-feira 13 é dia de azar».
Durante 7 anos, Jacques de Molay e os Cavaleiros sofreram torturas e viveram em condições sobre-humanas. Durante este tempo, Filipe «o Belo» e o papa Clemente tudo faziam para condenar os Templários. As riquezas e propriedades foram confiscadas e dadas para a proteção de Filipe.

Cortesia de illuminatinews 
Após 3 julgamentos, Jacques de Molay continuou leal para com os amigos e a Ordem. Recusou revelar o local das riquezas da Ordem e a denunciar os cavaleiros que ainda stavam em liberdade.
Em 18 de Março de 1314, ele foi levado à Corte Especial e desmentiu as confissões forjadas. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão, era a morte. Jacques de Molay e Guy D'Auvergne, por ordem de  Filipe,  foram condenados à fogueira e queimados naquele mesmo dia.
Desde então, a história de Jacques de Molay tornou-se um testemunho de lealdade e companheirismo. Por maiores que fossem os seu erros e ambição pessoal, não merecia morte tão brutal. Morre aos 70 anos de idade. Faz hoje quase 7 séculos, exactamente 697 anos que se deu este acontecimento.

Jacques de Molay durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes:
  • «Nekan, adonai !!! Chol-begoal!!! Papa Clemente... Cavaleiro Guilherme de Nogaret... Rei Filipe. Intimo-os a comparecer perante ao tribunal de deus dentro de um ano para receberem o justo castigo. Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração de vossas raças!!!».
O primeiro a morrer foi o papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da guarda e conselheiro real Guilherme de Nogaret e no dia 27 de Novembro de 1314 morreu o rei Filipe IV.
http://www.cav-templarios.hpg.ig.com.br/biografia_de_jacques_de_molay.htm
 
História Universal/JDACT