quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O Pensamento e as Interpretações. Georg Hegel. «A Razão governa o mundo e, consequentemente, governa e governou a história universal. Em relação a essa razão universal e substancial, todo o resto é subordinado e serve-lhe de instrumento e de meio. A razão é tão poderosa quanto ardilosa»

Cortesia de factspage
O Sentido do Espírito
«Para conhecer bem os factos e enxergá-los no seu verdadeiro lugar, deve-se estar no cume - não os considerar de baixo pelo buraco da fechadura da moralidade ou de alguma outra sabedoria.
(...) O ponto de vista geral da história filosófica não é abstractamente geral, mas concreto e eminentemente actual, porque é o Espírito que permanece eternamente junto de si mesmo e ignora o passado. À semelhança de Mercúrio, o condutor das almas, a Ideia é na verdade o que conduz os povos e o mundo, e é o Espírito, a sua vontade razoável e necessária, que orientou e continua a orientar os acontecimentos do mundo». In Georg Hegel, «Curso de 1822»

Cortesia de toonpool
A Razão
«A razão é a suprema união da consciência e da consciência de si, ou seja, do conhecimento de um objecto e do conhecimento de si. É a certeza de que as suas determinações não são menos objectais, não são menos determinações da essência das coisas do que são os nossos próprios pensamentos. É, num único e mesmo pensamento, ao mesmo tempo e ao mesmo título, certeza de si, isto é, subjectividade, e ser, isto é, objectividade.
(...) A razão é tão poderosa quanto ardilosa. O seu ardil consiste em geral nessa actividade mediadora que, deixando os objectos agirem uns sobre os outros conforme à sua própria natureza, sem se imiscuir directamente na sua acção recíproca, consegue, contudo, atingir unicamente o objectivo a que se propõe.
(...) A Razão governa o mundo e, consequentemente, governa e governou a história universal. Em relação a essa razão universal e substancial, todo o resto é subordinado e serve-lhe de instrumento e de meio. Ademais, essa Razão é imanente na realidade histórica, realiza-se nela e por ela. É a união do Universal existente em si e por si e do individual e do subjecitvo que constitui a única verdade». In Georg Hegel, «Propedêutica Filosófica, Enciclopédia das Ciências Filosóficas e Curso de 1830»

Cortesia de O Citador/JDACT