terça-feira, 9 de março de 2021

Poesia. Sei de um rio. «Rio onde a própria mentira, tem o sabor da verdade. Sei de um rio…»

Cortesia de wikipedia e jdact

Sei de um rio

«Sei de um rio
Sei de um rio
Em que as únicas estrelas
Nele sempre debruçadas
São as luzes da cidade

Sei de um rio
Sei de um rio
Rio onde a própria mentira
Tem o sabor da verdade
Sei de um rio

Meu amor, dá-me os teus lábios!
Dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede!
Mas o sonho continua

E a minha boca até quando?
Ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio
Sei de um rio

Meu amor, dá-me os teus lábios!
Dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede
Mas o sonho continua
E a minha boca até quando?
Ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio
Sei de um rio

Sei de um rio
Ai!
Até quando?»

Poema de Alain Oulman, in Musixmatch

Cortesia de Musixmatch/JDACT

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