segunda-feira, 17 de maio de 2021

Laurence Gardner. A Linhagem do Santo Graal. «Com o passar dos séculos, uma contínua conspiração governamental e da Igreja tem prevalecido acima do legado messiânico»

Cortesia de wikipedia e jdact

«A Linhagem do Santo Graal é uma notável realização na área de pesquisa genealógica. São raros os historiadores familiarizados com factos tão bombásticos quanto os expostos neste livro. As revelações são absolutamente fascinantes e, sem dúvida, serão apreciadas por muitos como verdadeiros tesouros de iluminismo. Nelas se encontra a história vital daquelas questões fundamentais que ajudaram a dar forma à Igreja Cristã na Europa e nos Estados das Cruzadas. Talvez algumas pessoas considerem de natureza herética alguns aspectos deste livro. É direito de qualquer indivíduo acalentar tal visão, uma vez que as exposições inerentes são um tanto alheias à tradição ortodoxa. Contanto, permanece o facto de que Chevalier Labhràn penetrou as profundezas dos manuscritos disponíveis e dos dados arquivais de qualquer domínio convencional. O conhecimento desvelado resultante é apresentado de maneira muito articulada, interessante e apaixonante. Esta obra traz uma incrível visão dos séculos de alianças governamentais estratégicas, junto a engodos e intrigas inerentes. Durante cerca de dois mil anos, os destinos de milhões de pessoas têm sido manipulados por personalidades singulares, frequentem ente caprichosas, que pervertem as aspirações espirituais de nossa civilização. Com riqueza de detalhes, o autor removeu as constrições do interesse tendencioso para relatar numerosas histórias suprimidas de nossa herança. Fazendo isso, ele ressuscita a história politicamente silenciada de uma dinastia real resoluta que a Igreja há muito se esforça por extinguir, para garantir interesses próprios. Agora, nesta nova era de entendimento, que a verdade prevaleça e que a Fênix resulta mais uma vez». In Prefácio

«Após a Revolta dos Judeus em Jerusalém, no I século da era cristã, os senhores romanos teriam destruído todos os registos a respeito do legado de David da família de Jesus, o Messias. A destruição, porém, nunca foi completa, e alguns documentos relevantes foram guardados pelos herdeiros de Jesus, que trouxeram a herança messiânica do Médio Oriente para o Ocidente. Como confirma a Enciclopédia Eclesiástica de Eusébio, bispo de Cesareia, esses herdeiros eram chamados de Desposyni (antigo termo grego para do Mestre), um título sagrado reservado exclusivamente para aqueles da mesma descendência familiar de Jesus. Eles tinham o legado sagrado da Casa Real de Judá, uma linhagem dinástica existente ainda hoje. No decorrer deste livro, estudaremos a extraordinária história dessa linhagem soberana, desvendando um detalhado relato genealógico do Sangue Real Messiânico (o Sangréal) em descendência directa de Jesus e seu irmão Tiago. Contudo, para abordarmos esse tema, teremos de considerar primeiramente as histórias bíblicas do Antigo e do Novo Testamento sob uma perspectiva diferente daquela normalmente transmitida. Não estaremos reescrevendo a história, mas remodelando relatos conhecidos, levando a história de volta à sua base original, em vez de perpetuar os mitos de estilo estratégico daqueles cujos interesses são tendenciosos. Com o passar dos séculos, uma contínua conspiração governamental e da Igreja tem prevalecido acima do legado messiânico. Essa tendência aumentou quando a Roma Imperial desviou o curso do Cristianismo para servir a um ideal alternativo, e continua até ao presente. Muitos eventos históricos aparentemente não relacionados foram, na verdade, capítulos da mesma e contínua supressão da linhagem. Das guerras judaicas do 1º século d.C., passando pela Revolução Americana do século XVIII e além, as maquinações têm sido perpetuadas por governos europeus e ingleses, em colaboração com a Igreja Católica Romana e a Igreja Anglicana. Nas suas tentativas de restringir o direito nato real de Judá, os Altos Movimentos cristãos instalaram vários regimes próprios, tal como a própria Casa de Hanover, da Grã-Bretanha, SaxeCoburg, Gotha. Essas administrações foram forçadas a apoiar doutrinas religiosas específicas, enquanto outras foram depostas por pregar a tolerância religiosa. Agora, na entrada de um novo milénio, é hora de reflexão e reforma no mundo civilizado, e para a realização dessa reforma é apropriado considerar os erros e os sucessos do passado. Para essa finalidade, não há registo melhor do que o existente nas crónicas do Sangréal. A definição Santo Graal apareceu pela primeira vez na Idade Média, como um conceito literário, baseado (como veremos mais adiante) numa série de erros de interpretação por parte de escrivães. O termo derivava imediatamente como uma tradução de Saint Grail e das antigas formas San Graal e Sangréal. A antiga Ordem do Sangréal, uma Ordem dinástica da Casa Real Escocesa de Stewart, era directamente aliada à continental Ordem Europeia do Reino de Sion, e os cavaleiros de ambas as Ordens eram adeptos do Sangréal, que define o verdadeiro Sangue Real (o Sang Réal) de Judá: a A Linhagem do Santo Graal.

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In Laurence Gardner, A Linhagem do Santo Graal, 1996, 2001, Editor Madras, ISBN 978-857-374-882-6.

Cortesia de EMadras/JDACT

JDACT, Laurence Gardner, Literatura, Religião,