terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mérida: Fundada em 25 a.C. com o nome de Emerita Augusta, foi durante a ocupação romana uma das mais importantes cidades da Península Ibérica, capital da Lusitânia. Possui vários testemunhos desse passado, tais como o teatro e o anfiteatro romanos. Património Mundial em 1993 pela UNESCO

Cortesia de ayuntamientodemerida
Mérida é um município de Espanha e capital da comunidade autónoma da Extremadura, nas margens do rio Guadiana.
Fundada em 25 a.C. com o nome de Emerita Augusta, foi durante a ocupação romana uma das mais importantes cidades da Península Ibérica, capital da Lusitânia. Possui vários testemunhos desse passado, tais como o teatro e o anfiteatro romanos, entre outros.

Cortesia de ayuntamientodemerida

O circo romano de Mérida foi construído na colónia romana de Emerita Augusta por Octávio Augusto, para os soldados licenciados do exército romano de duas legiões veteranas das Guerras Cantábricas:
  • Legio V Alaudae e Legio X Gemina.
A cidade foi capital da província romana da Lusitânia. O termo emeritus significada em latim «retirado» e referia-se, neste caso, aos soldados distinguidos com honra.

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O circo é parte integrante do Conjunto Arqueológico de Mérida, um dos principais e mais extensos conjuntos arqueológicos de Espanha. Foi declarado Património Mundial em 1993 pela UNESCO.
A sua construção teve início nos primórdios do século I d.C. (ano 20) durante a época de Tibério e era o maior dos edifícios de espectáculos da cidade, juntamente com o anfiteatro.
Na lápide comemorativa da restauração do Circo de Mérida (337-340 d.C.) surgem mencionados os imperadores Constâncio, Constantino II e Constante, filhos de Constantino I:
  • Neste tão florescente e bem-aventurado século, (...) da época dos nossos senhores imperadores Flávio Cláudio Constantino, pio, feliz e máximo vencedor, Flávio Júlio Constâncio e Flávio Júlio Constante, vencedores e augustos sempre poderosíssimos, Tibério Flávio Leto, ilustríssimo varão (...), ordenou que o circo, destruído pelo tempo, fosse reconstruído com novas colunas, rodeado com água e, assim, continuando Júlio Saturnino, perfeitíssimo varão e governador da província de Lusitânia, o seu aspecto devidamente reconstruído proporcionou à ilustre Colónia dos emiretenses ...
O Teatro Romano de Mérida foi mandado construir pelo cônsul Marco Vipsânio Agripa e inaugurado, possivelmente, entre os anos 16-15 a C. Desde 1933 alberga o Festival de Teatro Clássico com o qual recupera a sua função original. Está composto por um terraço com capacidade, no momento, para 6.000 espectadores, divididos em 3 zonas, pela orquestra, lugar em que nas representações ocupava o coro, o palco e por último o cenário.


Cortesia de ayuntamientodemerida
O teatro sofreu várias remodelações, a mais importante foi em finais do século I, possivelmente na época do imperador Trajano, quando se levantou a actual frente do palco, e outra entre os anos 330-340.

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O anfiteatro foi inaugurado no século VIII a.C. Tem uma forma oval e uma capacidade para 14.000 pessoas. Era destinado a lutas entre gladiadores e a corridas. O anfiteatro é composto por 6 partes principais:
  • a arena (coberta de areia), onde se davam as lutas e corridas;
  • o local destinado às feras e aos apedrejos dos gladiadores;
  • os corredores (passagens);
  • a spolania, local destinado aos gladiadores;
  • o podium, onde se recebiam os prémios;
  • os corredores de entrada e saída, que eram destinados a combates de gladiadores.
O anfiteatro é ainda composto por 3 anéis, um fosso e as bancadas para os espectadores, nas quais uma parte era reservada às autoridades que patrocinavam os espectáculos e outra às entidades políticas da cidade. Este monumento esteve subterrado durante centenas de anos e só há algumas décadas é que foi descoberto, embora infelizmente tivesse a parte de cima destruída.


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Cortesia do Ayuntamiento de Merida/wikipédia/JDACT