sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Coimbra. Fado. Poesia. «Com um ruído de chocalhos para além da curva da estrada, os meus pensamentos são contentes. Só tenho pena de saber que eles são contentes (pastor e ovelhas), porque, se o não soubesse, em vez de serem contentes e tristes, seriam alegres e contentes (a caminho do fim da estrada)»

Cortesia de wikipedia e jdact

Trova do Vento que Passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu País
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções ao vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

Poema de Manuel Alegre Duarte, música de António Portugal e Adriano Correia de Oliveira


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